Mãe é um bicho engraçado. Para ela, os filhos nunca crescem.
Outro dia a mãe de um amigo meu me encontrou e falou: "Você sumiu! Vai lá em casa ver o Pedro, você é o amiguinho preferido dele!" Amiguinho...?
Isso porque tenho 33 anos. O Pedro 35, casado e com dois filhos. Fiquei agradecido pelo elogio, no mínimo nostálgico!
Na minha primeira competição de BMX (ano de 1989), minha mãe quase entrou com o carro atrás de mim na trilha, tamanha preocupação. Depois desencanou, e não viu mais minhas provas. Quinze anos depois, ela foi me ver correr uma prova de Mountain Bike Cross Country, a antiga Ametur (Araxá-MG), competição onde os ciclistas pedalam um determinado número de voltas em um circuito técnico. Desesperou. Negada despencando ladeira abaixo, molecada sprintando morro acima. No meio de tantos capacetes, todo biker que passava ela achava que era eu. E rezou a prova inteira para eu terminar vivo, não importa qual daqueles capacetes era o seu filho.
Atualmente encaro as competições como uma espécie de trabalho, ou um segundo emprego. Algumas pessoas enxergam como um hobbie. Minha mãe já acha que ainda é uma brincadeira. Desnecessária quando brincada em excesso. Aí eu falava entusiasticamente: "Mãe, ganhei uma prova importante ontem!", e ela: "Legal... Prova de que mesmo? Ah, e não esquece de ligar pra Tia Hortência amanha, é aniversário dela, tá?"
Imprevisíveis mães previsíveis. A minha é extremamente diferente de todas as outras, mas exatamente igual a todas. É Deus no céu e os filhos na terra, e mais nada no mundo.
Me ensinou valores. Me ensinou a ver obstáculos como simples. Todos eles, não importa quais sejam. E depois de vencê-los, rir deles.
Com ela, aprendi que qualquer dor é pequena, pois ela venceu a maior de todas as dores, e saiu rindo.
Dedico este texto a minha mãe, que acabou de se curar de um câncer de mama.
Outro dia a mãe de um amigo meu me encontrou e falou: "Você sumiu! Vai lá em casa ver o Pedro, você é o amiguinho preferido dele!" Amiguinho...?
Isso porque tenho 33 anos. O Pedro 35, casado e com dois filhos. Fiquei agradecido pelo elogio, no mínimo nostálgico!
Na minha primeira competição de BMX (ano de 1989), minha mãe quase entrou com o carro atrás de mim na trilha, tamanha preocupação. Depois desencanou, e não viu mais minhas provas. Quinze anos depois, ela foi me ver correr uma prova de Mountain Bike Cross Country, a antiga Ametur (Araxá-MG), competição onde os ciclistas pedalam um determinado número de voltas em um circuito técnico. Desesperou. Negada despencando ladeira abaixo, molecada sprintando morro acima. No meio de tantos capacetes, todo biker que passava ela achava que era eu. E rezou a prova inteira para eu terminar vivo, não importa qual daqueles capacetes era o seu filho.
Atualmente encaro as competições como uma espécie de trabalho, ou um segundo emprego. Algumas pessoas enxergam como um hobbie. Minha mãe já acha que ainda é uma brincadeira. Desnecessária quando brincada em excesso. Aí eu falava entusiasticamente: "Mãe, ganhei uma prova importante ontem!", e ela: "Legal... Prova de que mesmo? Ah, e não esquece de ligar pra Tia Hortência amanha, é aniversário dela, tá?"
Imprevisíveis mães previsíveis. A minha é extremamente diferente de todas as outras, mas exatamente igual a todas. É Deus no céu e os filhos na terra, e mais nada no mundo.
Me ensinou valores. Me ensinou a ver obstáculos como simples. Todos eles, não importa quais sejam. E depois de vencê-los, rir deles.
Com ela, aprendi que qualquer dor é pequena, pois ela venceu a maior de todas as dores, e saiu rindo.
Dedico este texto a minha mãe, que acabou de se curar de um câncer de mama.
It´s a long way to the top if you wanna rock´n roll! Natior Tencia conti One! Fart One, Fart One!
ResponderExcluirTione venceu as 6 quimio e saiu rindo.. Acho que agora que ela entendeu que corria algum risco.. e riu mais ainda! kkkkkkkkkkkk
The Guerra, 7 lives.
Alegria!! :D
Fredy Guerra
Rir é o melhor remédio...pintar o nariz de vermelho e simplesmente ser Feliz! Vamos brincar de ser Feliz em todo o momento da vida :) Sem explicação Leo, feliz demais por vcs.
ResponderExcluirtione 990 voltz! como previsto, nao toma conhecimento do cancer e volta com mais voltagem ainda! ninguem segura este bebe! 7 lives yeah!!!!!
ResponderExcluirLéo, não imagina como eu adoro a alegria dessa tia tão querida! Com certeza, em todos os meus momentos de 'pequenos' problemas, vou mentalizar o seu sorriso e me fortalecer na sua coragem...e sorrir. Como ela. Bjus. Jane.
ResponderExcluirMãe é a sabedoria de saia, tricotando proteção e persistência, em uma cadeira de balanço. Se trantando dos Guerras, os novelos não tem fim.
ResponderExcluirJá é a terceira vez que leio. Da primeira não deu pra comentar, emoção impediu. Da segunda idem. Tchau. De novo. Depois comento... Talvez na próxima. Ou em alguma das próximas...
ResponderExcluirporra... perfeito... eu como mãe.. e como filha de uma pessoa que está lutando para vencer um câncer...
ResponderExcluirtati garcia
Léo...vc sempre me emocionando e me surpreendendo! Lindíssimo ! Orgulho de vc. Vc é inspirador. Lô Jamati
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