Brotas - Manhã cinzenta. Grandes equipes se aqueciam e se alongavam sob um céu nublado, um clima frio e muita lama, decorrente da chuva. A prova prometia: grandes triatletas, ótimos remadores, toda a imprensa especializada presente, e todas as equipes de ponta do Brasil nas suas melhores formações.
A nossa formação para esta prova: capitão Arthur Rizzi, Rosângela Hoeppner, Rafael (da equipe Paradofobia, ótimo atleta), e eu.
Largamos por trekking às 08h03. Perdemos algumas posições, mas logo alcançamos o pelotão de elite. Passamos o PC 01, PC 02, e chegamos ao PC 03, onde as equipes se dividiam. Rose e Rafa pegaram o duck para uma perna de canoagem, enquanto eu e Arthur seguimos pelo trekking. Corremos até o PC 04, onde esperamos o duck. Ao chegarem, pegamos o duck, enquanto a outra dupla seguiu por trekking até a primeira área de transição, onde estavam as bikes. Demoramos um pouco no remo, um trecho técnico e repleto de corredeiras, mas ao pegar as bikes nos recuperamos rapidamente.
Logo depois fizemos uma forte corrida no outro trecho de trekking, seguido da íngreme “escalaminhada”, e então nos separamos de novo. Rafa e eu seguimos para o rapel e canyoning, para nos reencontrarmos mais tarde com Rose e Arthur, no PC 11. No canyoning – um lindo trecho de pedras escorregadias pelo rio – fizemos uma ótima recuperação e alcançamos as quatro equipes que estavam à nossa frente.
Nesse PC, as sete primeiras equipes estavam emparelhadas. A partir daí, a prova realmente começou para todos nós. Partimos em uma espécie de “nova largada” para mais uma perna de trekking, onde todos estabeleceram um forte ritmo até a área de transição para o mountain bike. Nesse trecho a Rose começou a passar mal, sentindo tonturas, pois já estávamos sem água há um bom tempo. Parar para pegar água? Impossível!
Após alguns minutos, e faltando apenas 5 km de bike para o final, era eu quem passava mal. Uma vomitada. Duas. Três. Câimbras já eram normais, sabemos lidar com elas. Se não fosse um belo trabalho de equipe, perderíamos algumas posições. Mas parar nem passou pela nossa cabeça.
Com a equipe Selva logo atrás da gente, e a Quasar Lontra imediatamente na nossa frente, qualquer erro agora era crucial. As posições não estavam nem um pouco definidas, e qualquer coisa poderia acontecer, o que é muito comum nas provas de aventura.
Conseguimos manter a 4ª colocação, e assim cruzamos a linha de chegada, apenas alguns minutos atrás dos primeiros colocados. Foi uma prova duríssima, e a mais disputada do circuito até então.
Os atletas de corrida de aventura no Brasil estão alcançando um alto nível técnico e físico, o que é muito importante para o crescimento do esporte. Bonito de ver. Acho que todas as equipes já sabem o que nos espera na próxima etapa!
Obrigado aos nossos amigos que nos apoiaram na viagem: Rodolfo Bravo, Marina e Carol, e aos nossos patrocinadores.
A equipe ARS corre com o patrocínio de São Francisco Clínicas e High Tech Imports, e com o apoio da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, Academia Wellness, The Pilates Studio, Unaerp, Só Suplementos e Bike Mais.
Bom, já falei demais. Vamos treinar, né?
A nossa formação para esta prova: capitão Arthur Rizzi, Rosângela Hoeppner, Rafael (da equipe Paradofobia, ótimo atleta), e eu.
Largamos por trekking às 08h03. Perdemos algumas posições, mas logo alcançamos o pelotão de elite. Passamos o PC 01, PC 02, e chegamos ao PC 03, onde as equipes se dividiam. Rose e Rafa pegaram o duck para uma perna de canoagem, enquanto eu e Arthur seguimos pelo trekking. Corremos até o PC 04, onde esperamos o duck. Ao chegarem, pegamos o duck, enquanto a outra dupla seguiu por trekking até a primeira área de transição, onde estavam as bikes. Demoramos um pouco no remo, um trecho técnico e repleto de corredeiras, mas ao pegar as bikes nos recuperamos rapidamente.
Logo depois fizemos uma forte corrida no outro trecho de trekking, seguido da íngreme “escalaminhada”, e então nos separamos de novo. Rafa e eu seguimos para o rapel e canyoning, para nos reencontrarmos mais tarde com Rose e Arthur, no PC 11. No canyoning – um lindo trecho de pedras escorregadias pelo rio – fizemos uma ótima recuperação e alcançamos as quatro equipes que estavam à nossa frente.
Nesse PC, as sete primeiras equipes estavam emparelhadas. A partir daí, a prova realmente começou para todos nós. Partimos em uma espécie de “nova largada” para mais uma perna de trekking, onde todos estabeleceram um forte ritmo até a área de transição para o mountain bike. Nesse trecho a Rose começou a passar mal, sentindo tonturas, pois já estávamos sem água há um bom tempo. Parar para pegar água? Impossível!
Após alguns minutos, e faltando apenas 5 km de bike para o final, era eu quem passava mal. Uma vomitada. Duas. Três. Câimbras já eram normais, sabemos lidar com elas. Se não fosse um belo trabalho de equipe, perderíamos algumas posições. Mas parar nem passou pela nossa cabeça.
Com a equipe Selva logo atrás da gente, e a Quasar Lontra imediatamente na nossa frente, qualquer erro agora era crucial. As posições não estavam nem um pouco definidas, e qualquer coisa poderia acontecer, o que é muito comum nas provas de aventura.
Conseguimos manter a 4ª colocação, e assim cruzamos a linha de chegada, apenas alguns minutos atrás dos primeiros colocados. Foi uma prova duríssima, e a mais disputada do circuito até então.
Os atletas de corrida de aventura no Brasil estão alcançando um alto nível técnico e físico, o que é muito importante para o crescimento do esporte. Bonito de ver. Acho que todas as equipes já sabem o que nos espera na próxima etapa!
Obrigado aos nossos amigos que nos apoiaram na viagem: Rodolfo Bravo, Marina e Carol, e aos nossos patrocinadores.
A equipe ARS corre com o patrocínio de São Francisco Clínicas e High Tech Imports, e com o apoio da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, Academia Wellness, The Pilates Studio, Unaerp, Só Suplementos e Bike Mais.
Bom, já falei demais. Vamos treinar, né?
Nenhum comentário:
Postar um comentário